O técnico do Botafogo, o português Luís Castro reagiu às críticas do ex-jogador do Manchester United, Roy Keane sobre as danças dos jogadores brasileiros na partida contra a Coreia do Sul.
Durante a partida entre Coreia do Sul e Brasil, Roy Keane, comentarista de uma TV britânica criticou a postura dos brasileiros nas comemorações.
São quatro e eles fazem toda vez. A primeira dancinha, ou seja, lá o que façam, tudo bem. E então o técnico se envolve. Não fico feliz com isso. Não acho isso nada bom, declarou Roy Keane para TV britânica.
Por outro lado, o técnico botafoguense participa como convidado do programa do Sportv, Seleção Catar, rebateu às críticas do ex-jogador irlandês.
Em primeira oportunidade, Luís Castro pontuou sobre a cultura brasileira e demonstrou que as coreografias não desrespeitam os adversários.
O Roy Keane não percebe a cultura do futebol brasileiro. Não percebe a seleção brasileira. Então, pronuncia-se de forma deselegante em função daquilo que aconteceu hoje. Todos nós sabemos que aquilo não é desrespeito para ninguém. Pontuou Luís Castro no Seleção Catar do Sportv.
O português continuou no foco para a defesa dos jogadores da seleção canarinho e falou um pouco sobre a união do elenco brasileiro junto ao seu treinador.
O que mostra ali é uma grande união entre treinador e jogadores. E um conjunto de sinergias que podem catapultar uma seleção para grandes conquistas, disse Luís Castro.
O treinador da Estrela Solitária também pontuou sobre o fato de Roy Keane não conhecer a cultura do Brasil. Castro demonstrou que ao chegar no Botafogo, procurou se adaptar a cultura brasileira o mais rápido possível.
Roy Keane é reconhecido por comentários polêmicos na imprensa britânica. Com isso, o técnico ex-Shakhtar Donetsk relembrou alguns casos e declarou achar ignorância da parte do ex-jogador irlandês.
É algo que não deve preocupar o mundo do futebol, porque o Roy Keane já nos habituou a declarações deselegantes. E até muito arrogantes. Portanto é muito do que ele já tem feito ao longo da sua carreira, declarou o português Luís Castro.