No último sábado (8), o futebol brasileiro ficou marcado por uma tragédia. Isso porque uma torcedora do Palmeiras morreu nos entornos do Allianz Parque antes da partida contra o Flamengo, pelo Brasileirão.
Gabriela Anelli Marchiano tinha 23 anos e estava na fila para entrar no estádio por volta das 18h. Nesse momento, uma confusão entre as torcidas do Verdão e do Rubro-Negro se instaurou nos arredores do Allianz Parque.
Uma garrafa long neck foi arremessada em direção à torcida do Palmeiras, sendo que os estilhaços do vidro acabaram acertando Gabriela na região do pescoço. Ela chegou a ser socorrida e levada à Santa Casa de São Paulo.
Contudo, a palmeirense faleceu na última segunda-feira (10). Gabriela Anelli se tornou a 7ª vítima fatal em decorrência de brigas no futebol brasileiro. A polícia manteve um torcedor do Flamengo preso sob a suspeita de matar a jovem de 23 anos.
Nesta quarta-feira (12), o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) tomou uma decisão sobre o torcedor do Flamengo preso pela morte de Gabriela.
Quem é o torcedor do Flamengo preso por suspeita de matar palmeirense?
O torcedor do Flamengo preso por suspeita de matar a palmeirense é Felipe Xavier Santiago. O homem de 26 anos é em-membro de uma torcida organizada do Rubro-Negro, a Fla Manguaça.
Felipe foi detido e indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por homicídio doloso consumado no sábado (8). Agora, o MP-SP pediu a liberdade do torcedor do Flamengo preso pela morte de Gabriela Anelli.
Segundo o promotor Rogério Leão Zagallo, as provas não cravam que o homem jogou a garrafa de vidro que atingiu e matou a palmeirense. Ele defendeu que o objeto foi lançado por um torcedor barbado e que vestia a camisa cinza.
Outro pedido de Leão à Justiça alega que a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) perdeu a credibilidade para seguir frente ao caso. Por isso, solicitou que a investigação fique a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), também da Polícia Civil de SP.
Além do torcedor do Flamengo preso pela morte de Gabriella Anelli, a Polícia Civil investiga ao menos 10 pessoas que jogaram garrafas na confusão entre as torcidas.