Ele está fora! Mas de quem estamos falando? Calma, eu explico.
Estou aqui me referindo à demissão de Vagner Mancini, que após protestos dos torcedores no último jogo do Grêmio pelo Gauchão 2022, fora demitido do cargo de treinador que ocupava desde outubro de 2021.
O mesmo que chegou para ocupar o lugar deixado por Luiz Felipe Scolari e com a difícil missão de livrar o Grêmio da zona de rebaixamento, não conseguido, seguiu a frente da equipe gaúcha neste início de temporada, no entanto como não conseguiu dar uma nova dinâmica para a equipe nestes seis primeiros jogos do novo ano, acabou deixando o cargo nesta segunda-feira – 14 de fevereiro de 2022.
O anúncio da queda de Vagner Mancini a frente da equipe gremista foi dada pelo vice-presidente de futebol – Dênis Abrahão, que em entrevista ás rádios da capital confirmou a demissão do profissional.
Vagner foi comunicado de seu desligamento no Grêmio logo pela manhã desta segunda-feira, no CT Luiz Carvalho, após encontro entre a direção.
Segundo Dênis Abrahão, a demissão do treinador se deu por conta da pressão “externa”.
“O Vagner é um cara sensacional, que ficou marcado como o cara que colocou o Grêmio na Série B, que é totalmente injusto. E a pressão popular foi muito forte. Ontem a reação da torcida foi demasiadamente grande. E eu cheguei à conclusão, junto com o presidente, que o momento é de mudança e vamos mudar já”, destacou o dirigente.
Vagner Mancini no Grêmio
Em sua segunda passagem pelo Tricolor Gaúcho, Mancini comandou a equipe gremista em 18 jogos, com nove vitórias, três empates e seis derrotas – um aproveitamento de 55,55%.
Por coincidência ou não, sua demissão se dá 14 anos após a primeira demissão, quando comandou o Grêmio pela primeira vez; naquela ocasião ele esteve à frente do tricolor em seis jogos, com quatro vitórias e dois empates.
Em 2022, Mancini comandou o Grêmio em quatro jogos, com três vitórias e um empate.